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"Não se deve examinar todo problema nem toda tese, mas apenas os que possam causar embaraço aos que necessitam de argumento." Aristóteles


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Rafinha Bastos no New York Times



Nascido em Porto Alegre, RS, o jornalista, apresentado de TV, humorista e muito mais, Rafinha Bastos foi presenteado, no dia de ontem (04/08/11), com seu perfil na página do NY Times. Rafinha Bastos teve seu trabalho reconhecido (ao menos pela mídia estrangeira). Sendo mencionado como um dos precursores do humor stand up no Brasil, Rafinha foi tratado como um verdadeiro ícone no mundo artístico.Confesso que passei o dia ontem esperando mais manchetes a respeito dessa notícia, pensando que poderia enriquecer mais o texto. No entanto, só vi os apresentadores Marcelo Tas, que postou uma nota no Twitter parabenizando seu colega e o Danilo Gentili, que aproveitou seu programa Agora É Tarde, transmitido pela Rede Bandeirantes, para também parabenizar o Rafinha em rede nacional. Em seu programa o Danilo Gentili fez uma observação dizendo que quando o Rafinha faz uma piada e meia dúzia se ofende, a notícia tem repercussão nacional, mas uma notícia dessas que merecia certa publicidade ficou off (usei minhas palavras). Infelizmente tenho que concordar com o Danilo. Mídia Brasileira, está na hora de "supervalorizar" o que realmente tem valor, o que, de fato tem relevância para a sociedade. Só podemos incentivar o povo a ter conhecimento se os maiores veículos de comunicação viabilizarem isso.

Beijos e Abraços...

Um comentário:

  1. A mídia brasileira é tendenciosa e interesseira, todos sabem disso! Só colocam na TV, nos jornais e nas rádios aquilo que dá lucro aos próprios donos. E quem são os “donos”?
    Verificando o número e tipos de empresas de comunicação percebe-se que estão ligadas a políticos, famílias, igrejas e empresários - que de alguma forma têm ligação com a política, com religiões ou parentes “controladores” da mídia. Porém, independente da origem “empreendedora”, é fato que muitos não declaram ao governo federal quem são e o que dirigem, criando "laranjas" que encobrem estratégias de quem se põe diante do povo, com meios que transmitem informações sobre o que vem acontecendo no país.
    Para entender melhor como isso ainda é possível no Brasil, basta entrar no site do Ministério das Comunicações e verificar, por exemplo, quem são os concessionários que cuidam das emissoras de rádio e televisão, verdadeiros "mordomos do patrimônio do povo". Encarregados que não devem cuidar de mais de cinco emissoras de TV em VHF, conforme determina a legislação brasileira. De acordo com o parágrafo 5º do artigo 220 da atual Constituição (1988) é proibido o monopólio e oligopólio e conforme o Código Brasileiro de Telecomunicações (1962) nenhum grupo ou pessoa pode ter participação em mais de 10 emissoras de TV no país, sendo cinco, no máximo, em VHF.
    Como verificou o pesquisador da área de comunicação, o Prof. Dr. Venício Lima, só a Rede Globo tem 114 emissoras (15 próprias em VHF e as demais associadas e afiliadas) sob sua responsabilidade, atingindo 98,91% dos municípios. Porém, como a maioria dos grupos brasileiros, a má administração a levou a crises financeiras. Isso fez com que intervisse favoravelmente na aprovação do governo federal, num primeiro momento, da abertura do capital estrangeiro e, este ano, à ajuda do BNDES para saldar as dívidas dos grupos midiáticos. Mas em relação ao Rafinha deixo aqui meus parabéns pois não é qualquer um que tem destaque no New York Times.

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