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"Não se deve examinar todo problema nem toda tese, mas apenas os que possam causar embaraço aos que necessitam de argumento." Aristóteles


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tapando o Sol Com a Peneira

Desde pequenininha ouço a frase "Somos todos iguais". A medida que fui crescendo percebi que essa frase não é muito bem vinda no mundo real e no lugar de um ponto final, no fim da frase entra agora uma interrogação "Somos todos iguais?" Para o MEC (Ministério de Educação) , não! Fora o sistema de cotas para o vestibular, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), divulgou hoje que poderá priorizar o jovem negro no projeto chamado ProJovem. Não dá pra acreditar que eles tenham a capacidade de fazer isso. Do jeito que as coisas estão, daqui a alguns dias teremos nas filas dos bancos caixas preferenciais para: gestantes, idosos, pessoas com necessidades especiais, pessoas com crianças de colo e negros (só que na ordem inversa...). Como assim, negros?! É isso mesmo! Se eles jugam que um negro não tenha capacidade natural para competir intelectualmente de igual pra igual com qualquer outra pessoa, acredito que não vai demorar muito para que ele (o negro) seja separado do resto da sociedade, o que é inaceitável! Hoje se uma pessoa passa no vestibular de qualquer universidade Federal com nota 8.7, um negro pode entrar para esse mesmo nota 5.2 (ilustração minha), pois ele já tem 10% das vagas destinadas à "raça negra". Não sei com que finalidade existe a divisão racial, afinal, não somos todos iguais? Parece-me que em relação à educação governo continua tentando tapar o Sol com a peneira. O que nos faz pensar que, se é pra solucionar o problema de inclusão na educação que seja começando pela raiz e não apenas aparando as folhas.  





4 comentários:

  1. Eu acho o seguinte o que eles tão tentando fazer é o seguinte tem muito negro que não é inteligente por causa da sua genetica africana e por causa dos seus poucos estudos e essa impressão ficou até hoje para algumas pessoas.

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  2. o Brasil continua sendo um país desigual que não poupa aqueles que têm menos recursos e menos poder. Mas o Brasil também é um país que na sua Constituição e na sua utopia sonha em construir uma nação que inclua a todos como cidadãos com os mesmos direitos, que não faça distinção entre ricos e pobres, homens e mulheres, brancos e negros. Para isso, o que precisamos aprender como nação é que, para que estas distinções não se transformem em fonte de discriminação e desigualdade, é preciso fazer escolhas que promovam grupos historicamente menos favorecidos. As mulheres têm cotas na política. Os mais pobres têm hoje uma complementação da renda por meio de programas sociais. Alguns estudantes negros têm cotas no acesso ao ensino superior. Ainda são poucas as instituições que adotam este sistema, muito ainda precisa ser ampliado e aperfeiçoado. Mas já está fazendo a diferença, basta dar um passeio pelo campus de uma universidade que adotou cotas para ver que as salas de aula refletem mais a “cara” da sociedade brasileira, que em sua maioria é misturada, parda, preta.
    Nossa Constituição diz que todos são iguais perante a Lei.

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  3. Concordo com você, se eles lutam há tanto tempo por igualdade, só pelo fato de estarem sendo beneficiados por serem negros,já é uma forma de se diminuirem perante aos outros, e por outro lado, estarão tirando a vaga de muitos brancos, que ñem sempre tem as melhores oportunidades na vida. Desta forma o governo não está solucionando nada,só piorando ainda mais a situação da educação. Felícia

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